A Secretaria de Saúde de Santo André, mobilizou nesta quarta-feira (20), a 1ª Conferência Municipal de Saúde Mental, com a temática da política de saúde mental como um direito, em prol da defesa da liberdade, rumo a avanços e garantias dos serviços da atenção psicossocial no SUS. Em âmbito nacional já houveram quatro conferências – sendo a primeira delas no ano de 1987 -, a quinta acontecerá ao findar do ano de 2022.
Unindo profissionais da saúde, educação e população no geral, debates importantíssimos acerca do tema foram realizados, desde o entendimento total do assunto, o modo com que se é trabalhado a saúde mental hoje, o porquê de falar e se atentar à saúde mental, a quebra de resistências da população e a equidade de direitos a todos e assim dar voz àqueles que, lamentavelmente, ainda não tem seu lugar de fala, e estratégias conjuntas de estudo para uma rede de apoio no município, também em uma época pós-pandemia.
Em um primeiro momento, o psicólogo do NASF, Jônata, trouxe um histórico do modo com que a saúde mental foi e é tratada entre os anos, ressaltando também como a atenção ao tema deve existir desde a infância e juventude até a vida adulta, não só restrito ao âmbito da saúde, mas também na educação, políticas públicas, assistência social, infraestrutura e no contexto familiar.
Foram definidos na ocasião quatro delegados para representar o município na Conferência Estadual de Saúde, sendo eles Valdemir Silva, Matheus Barreto, Débora Guimarães e Carolinne Mentor, classificados como titulares Valdemir e Débora.
O prefeito Edglei Amorim esteve presente durante o momento, com olhar atento sobre a centralização do tema, juntamente ao secretário de Saúde interino, Rosenildo Alves, a secretária de Desenvolvimento Humano e Social, Aldenice Farias, a secretária de Educação, Socorro Garcia, os vereadores Felipe Camilo e Socorro Messias e a coordenadora de saúde, Débora Guimarães.